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Bolsonaro diz que não vai atacar Mauro Cid: ‘Foi torturado’


O ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, durante uma entrevista à Léo Dias TV, nesta terça-feira, 25. O liberal afirmou que não pretende acusá-lo de irregularidades, pois se coloca em seu lugar.


+ Leia mais notícias de https://revistaoeste.com/politica
em Oeste


Na semana passada, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Bolsonaro e outras 33 pessoas por uma suposta tentativa de golpe de Estado. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), também retirou o sigilo da delação premiada de Cid, na última quarta-feira, 19, um dia depois de a PGR denunciar Bolsonaro.


Bolsonaro rebate acusações contra Mauro Cid


<img src="Alexandre">https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/PGR.jpeg"/>Alexandre de Moraes e o tenente-coronel do Exército Mauro Cid | Foto: Reprodução/Redes sociais


Bolsonaro destacou que Cid, o qual tinha excesso de iniciativa, mas sem más intenções, era frequentemente procurado por muitas pessoas.


Leia mais: https://revistaoeste.com/revista/edicao-257/a-farsa-do-golpe/
, reportagem de Cristyan Costa publicada na Edição 257 da Revista Oeste


"O que acho do problema do Cid é que ele cresceu muito, todo mundo delegava para ele", disse Bolsonaro. "Apelidei o telefone dele de 'muro das lamentações'. Todo mundo ligava para ele. Um general queria saber onde eu estava e fazer um pedido."


O ex-presidente argumentou que, se seu ex-ajudante de ordens fosse criminoso, teria apagado as provas do telefone. Para o liberal, a denúncia da PGR se baseia inteiramente nas falas de Cid.




https://www.youtube.com/watch?v=_CWhhkYsDEI




"[A denúncia] Foi em cima do telefone do Cid", disse. "Tudo que está aí, foi em cima do telefone do Cid. Se ele fosse criminoso, teria apagado e sumido com esse telefone."


Defesa do ex-presidente questiona depoimento


Bolsonaro alegou que Cid sofreu tortura para delatá-lo no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe em 2022. Sua defesa solicitou acesso aos vídeos completos dos depoimentos, sob a alegação de que o interrogador obrigou Cid a fazer certas declarações.


“Ele foi torturado", afirmou o ex-presidente. "Meus advogados pediram os vídeos na íntegra dos depoimentos, sem cortes, sem esses trechos que estão por aí. Em todos esses vídeos, você vê o ‘dono do inquérito’ falando: ‘Você tem um pai, uma mãe, uma filha’, [é] tortura, tortura psicológica.”



<a href="https://www.instagram.com/reel/DGh4VBniamr/?utm_source=ig_embed&utm_campaign=loading" rel="nofollow">










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Agora, a defesa de Bolsonaro tenta anular a delação de Mauro Cid. A defesa solicitou, ainda, a exclusão de dois ministros do STF e a suspensão da denúncia até que a corte decida sobre o afastamento deles.


A defesa de Bolsonaro está tentando anular a delação de Mauro Cid e excluir os ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin, ambos do STF, do julgamento. Pede, ainda, a suspensão da denúncia, até que a Corte decida sobre o afastamento deles.


Leia também: https://revistaoeste.com/revista/edicao-257/alexandre-de-moraes-no-banco-dos-reus/
, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 257 da Revista Oeste

O post https://revistaoeste.com/politica/bolsonaro-diz-que-nao-vai-atacar-mauro-cid-foi-torturado/
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https://revistaoeste.com/politica/bolsonaro-diz-que-nao-vai-atacar-mauro-cid-foi-torturado/
Revista OesteArquivos PolíticaLeia as notícias de Política na Revista Oeste. Aqui, o leitor fica bem informado sobre os principais acontecimentos do país
Ameaça de Moraes para forçar Cid a falar pode invalidar delação


A conduta do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ao afirmar ao tenente-coronel https://revistaoeste.com/tag/mauro-cid/
que ele poderia ir para a prisão e que sua família poderia ser alvo de investigação caso ele não falasse a verdade, pode derrubar a delação.


Sob pressão, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro alterou sua versão mais de uma vez. Ele relatou situações que, posteriormente, entraram na denúncia apresentada pela https://www.mpf.mp.br/pgr
contra o ex-presidente e outros 33 acusados.


Leia mais: https://revistaoeste.com/no-ponto/durante-audiencia-na-qual-moraes-ameacou-prender-mauro-cid-ministro-falou-em-efeitos-contra-a-familia-do-militar/



Em 21 de novembro de 2024, Cid compareceu a uma audiência no STF para prestar depoimento. À época, um pedido da Polícia Federal e um parecer da PGR eram favoráveis à prisão. O motivo era de que ele teria descumprido os termos do acordo de colaboração premiada de 2023.


Na ocasião, Moraes fez um longo preâmbulo, alertando sobre a possibilidade de prisão, revogação do acordo e continuidade das investigações contra seus parentes caso ele não falasse a verdade. Ao final, manteve-se a delação de Cid e retirou-se o pedido de prisão.




https://youtu.be/ryeAsqXXEZc?si=qWkDTqYWZf9r2gpQ




O advogado Celso Vilardi, que representa Bolsonaro, afirmou que pedirá a anulação da delação de Cid. Ele sustenta que a audiência de novembro não deveria ter ocorrido, pois o Ministério Público já havia solicitado o cancelamento do acordo.


“O juiz pode dizer ao colaborador que ele será preso e sua família perderá imunidade se não falar a verdade?”, questionou em entrevista à GloboNews. Ele não deixou claro, porém, se usaria a coação para reforçar o pedido de anulação.


Juristas divergem sobre ameaça de Moraes


Em entrevista à Folha de S.Paulo, o coordenador do grupo de advogados Prerrogativas, Marco Aurélio de Carvalho, afirmou que a fala do ministro é um alerta comum em colaborações premiadas.


“Esses alertas são protocolares, acontecem em todas as audiências", disse ao jornal. "Embora eu seja crítico a alguns métodos de Moraes, estão sendo injustos ao distorcer a realidade para criar uma narrativa.”


O Prerrogativas, composto por advogados amigos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, considerava ilegais e abusivos os métodos da Lava Jato, operação que investigou o maior esquema de corrupção do país. Naquela ocasião, em que nada semelhante à ameaça de Moraes a Cid ocorreu, os advogados amigos do PT fizeram intensa campanha contra a Lava Jato.


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em Oeste


Já o professor de direito penal da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo (FGV-SP), Rogério Taffarello, disse que Moraes cometeu um “excesso verbal”. Ele diz à Folha que, apesar disso, não houve constrangimento ilegal. “É desejável que juízes sejam contidos nesses alertas, mas essa postura tem sido admitida no sistema judiciário brasileiro.”


Aliados de Bolsonaro falam em coação


Parlamentares aliados de Bolsonaro classificaram a conduta de Moraes como tortura e coação. “Mauro Cid mudou de versão no momento em que Moraes o ameaçou de prisão", alegou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). "Isso é tortura.”


O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) também configurou a ameaça como tortura.




https://twitter.com/marcelvanhattem/status/1892624717355307279




O líder da oposição na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), declarou que não se tratava de uma delação premiada e, sim, de "coação premiada”.

O post https://revistaoeste.com/politica/ameaca-de-moraes-para-forcar-cid-a-falar-pode-invalidar-delacao/
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Revista OesteArquivos Mauro CidLeia os últimos artigos e notícias da Revista Oeste sobre Mauro Cid
PGR deixa influenciador argentino fora da denúncia por suposta tentativa de golpe


O chefe da Procuradoria-Geral da República (PGR), https://revistaoeste.com/tag/paulo-gonet/
, decidiu não denunciar o influenciador argentino Fernando Cerimedo, dono do canal La Derecha Diario, no inquérito relacionado à suposta tentativa de golpe de Estado. 


Gonet argumenta que, apesar de Cerimedo ter divulgado “informações falsas” sobre as urnas eletrônicas, a https://www.gov.br/pf/pt-br
nas eleições de 2022.


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<img src="https://medias.revistaoeste.com/wp-content/uploads/2025/02/pgr-cerimedo.jpg" alt="PGR deixa influenciador argentino fora da denúncia por suposta tentativa de golpe
"/>O influenciador argentino Fernando Cerimedo fez uma transmissão ao vivo em 2022 no qual falava de uma suposta fraude nas urnas eletrônicas no Brasil | Foto: Reprodução


Em uma transmissão ao vivo em 4 de novembro de 2022, dias depois do segundo turno, Cerimedo apresentou um documento que constatava uma disparidade na distribuição dos votos das urnas. 


Segundo o argentino, os modelos fabricados antes de 2020 não teriam sido auditados e estariam favorecendo Lula em comparação com as urnas mais recentes, algo que o influenciador afirmava ser “estatisticamente impossível de justificar”.


O documento foi produzido por integrantes de uma organização classificada  como “criminosa” por Gonet, a qual seria liderada por Bolsonaro. O objetivo do grupo seria desestabilizar o governo eleito, segundo o procurador-geral. 



Algo que muchos no entienden de porque me alegra esta acusación fantasma en Brasil 🇧🇷, y es que si me acusan de que los datos donde mostramos las anomalías en las elecciones de 2022 son "falsos", significa que los datos publicados en la página OFICIAL del TSE el día después de… https://t.co/G6kBzjsGKx

— Fernando Cerimedo (@FerCerimedo_ok) https://twitter.com/FerCerimedo_ok/status/1860147118511460776?ref_src=twsrc%5Etfw




Além do ex-presidente, outras 33 pessoas foram denunciadas no inquérito sobre a suposta tentativa de golpe. A PGR acredita que a disseminação dessa narrativa de fraude eleitoral tinha a intenção de manter apoiadores de Bolsonaro mobilizados nos acampamentos em frente aos quartéis e favoráveis a ações armadas.


“Apesar da comprovada divulgação de conteúdos infundados por Fernando Cerimedo, as investigações não esclareceram se este funcionou como vetor de propagação, em busca de engajamento virtual, ou se tinha domínio sobre o projeto doloso da organização criminosa”, diz Gonet.


PGR processou o PL por uso dos mesmos dados apresentados pelo argentino


Um site de Cerimedo também publicou um texto que afirmava que a eleição brasileira havia sido fraudada e mencionava “anomalias” nas urnas eletrônicas. A PGR diz que o mesmo suposto conteúdo falso, base para a publicação no site do argentino, também gerou o pedido do PL para anular os votos das urnas fabricadas antes de 2020. 



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Esse pedido, se aceito, daria a vitória a Bolsonaro e estava baseado em um relatório do Instituto Voto Legal.


“Não está demonstrado até aqui que Cerimedo sabia que o relatório era fabricado com inverdade”, falou o procurador-geral. Ele usou a mesma justificativa para não denunciar Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL. 


O pedido do partido para anular os votos foi rejeitado pelo ministro Alexandre de Moraes, que multou o PL em R$ 22 milhões por litigância de má-fé. O plenário do Tribunal Superior Eleitoral confirmou a decisão.

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